quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aquele dos primeiros dias na terra do Tio Sam. - O Treinamento!

Depois de uma despedida regada a família e amigas por perto peguei o avião no último domingo rumo a NY! (: Segurei bastante o choro porque não queria ver minha mãe chorando e se eu chorasse tenho certeza que ela choraria muuuuuito mais, então segurei o quanto pude. Ganhei um presente lindo e várias cartinhas que ainda não li porque num tenho condições emocionais para tal, AINDA. Pretendo ler assim que chegar na casa da HF. Se ler agora eu desmorono. #FATO!

Vamos as novidades dos primeiros dias. Cheguei em NY na segunda por volta de 13hs e não tinha NENHUMA brasileira ainda pra contar história. As outras meninas falavam na língua delas que não era inglês e eu ficava boiando legal. Tentei puxar uma conversa aqui, outra ali, mas elas voltavam a falar aquele idiomadeoutromundo. Detestei! Chorei! Quis pegar o 1º vôo de volta pra casa. A sensação é MUITO ruim! Fui pro quarto, tomei banho, conversei com minha mãe e com uma amiga, tentei me acalmar, chorei de novo, fiz uma hora e resolvi encarar uma ida no shopping sozinha pra melhorar aquele astral. Quando saí do quarto dei de cara com 3 brasileiras. Nunca pensei em ficar TÃO feliz ouvindo alguém falar português. Partiu shopping com elas e dessa hora em diante foi só alegria.

EU não sobreviveria sem as brasileiras por perto. #FATO2

Longe de casa, da família e dos amigos é muito difícil não se apegar e nada melhor do que se aproximar de pessoas que te entendem, que possuem a mesma cultura e etc. Então por mais que a gente tente interagir com as outras nacionalidas, brasileiro fica feliz é do lado de brasileiro. (: Pelo menos comigo é assim!! O segredo é botar um gringo no meio pra não poder falar português o tempo todo.

Terça-feira tivemos treinamento o dia todo e foi MUITO cansativo. Inglês o tempo todo dói a cabeça. No final do dia você fica MORTO fisicamente e mentalmente. A noite fizemos o tour por NY que eu não gostei. 4 horas é MUITO pouco e ficamos mais tempo no ônibus do que na rua. Mas a Times Square compensa QUALQUER coisa. É inexplicável aquele mundo de gente, de luzes, de coisas. É MUUUUUUUUUUUUUUUUUITO lindo!

Hoje tivemos mais treinamento, depois uma "festinha havaiana" pra comemorar o Labor Day e depois shopping! Amanhã tem mais treinamento e sexta vamos embora cada uma pro seu destino final! (; Tô só o pó da rabíola, o bagaço da laranja total! O treinamento suga todas as nossas energias! Mas tô bem!

Morrendo de saudades, mas feliz por estar aqui! (: Volto com notícias --e fotos! assim que der.

domingo, 28 de agosto de 2011

Aquele do último dia no Brasil

28 de agosto, aniversário do meu pai e dia de ir embora. Pelo menos aproveitei o dia com ele antes de ir. Acordei cedo, fui na feira hippie com minha mãe e duas amigaslindas dar uma última garimpada e comprei os últimos presentes. Almocei (japa/china) com a família e as amigas, comi meu sorvete preferido e tô em casa dando uma descansada com meus pais e com minha Magrelinha. Fechei a mala (enfim!) e agora é só descansar um cadim antes de correr pro aeroporto pra sessão chororô! A mala está com 25kg então terei que jogar todo meu charme pra não pagar excesso de bagagem em Miami --conto se der certo! E a mala de mão tá levinha --10kg (abafa)! (:

As despedidas no último final de semana foram lindas. Todas elas. Tive 4. É... eu tenho os melhores amigos do mundo. Eu não queria despedida e ganhei 4! (; A 1a despedida foi com os amigos do Banco, depois com amigas de infância, depois com a galera toda, depois com as amigas da faculdade. Ufa! Maratona gostosa demais de percorrer! Fiquei MUITO feliz com todos esses últimos momentos ao lado de pessoas tão queridas.

Todo mundo tem dito que eu ando muito relax. Não chorei nas despedidas. Chorei pela 1a vez no meu último dia no banco (coração apertou!), depois quando li a carta que uma amiga me entregou e ontem ao me despedir de uma grande amiga que não poderei ver hoje. 3 choros dá um saldo positivo depois de tantos momentos emocionantes, né? Eu acho! (:

Acho que a HF vai gostar dos presentes que estou levando. Escolhi com muito carinho e são bem brasileiros! Tenho falado com minha HM e como sempre ela é a coisamaisfofa. Tô doida pra encontrar com eles! Todo o pensamento positivo mora em mim e acredito muito que as coisas vão dar certo e que vou me adaptar! Deus tem me abençoado em cada etapa desse processo, então não tem como dar errado com Ele junto comigo! (;

E acho que é isso, caros leitores.

Obrigada aos familiares, amigos e companheiras au pair's que leêm esse meu diário de bordo. Volto quando estiver na terra do Tio Sam e deixo vocês com algumas fotos das festas de despedida. (:








domingo, 14 de agosto de 2011

Aquele da senha 4030 - o dia do visto.

OBS.: O post de hoje será bem explicativo, diferente do que costumo escrever, pois será especialmente pras leitoras que serão Au Pair e que terão que enfrentar a visitinha no consulado. (;

E o dia mais temido chegou! Dia 12 de agosto fui ao consulado americano solicitar o meu visto. Contei pra poucas pessoas e estava com muito medo. Toda vez que lia sobre algum visto negado eu ficava ainda mais apreensiva. No final das contas, na ida pra SP coloquei tudo nas mãos de Deus e pedi a Ele que fizesse o que fosse melhor pra mim. Ainda assim, o nervosismo não passou. Não dormi nem 10 minutos de quinta pra sexta e fui pro consulado as 6h da matina --com mta dor de barriga --abafa!

Cheguei e a fila já era imensa, devia ter 1000 pessoas na minha frente (não sei se estou exagerando, só sei que era gente DEMAIS). Entro no consulado, os funcionários na fila conferem a documentação e depois passo no detector de metais.

Próxima fila: conferência dos documentos (de novo!) e entrega da senha.

Próxima fila: pré-entrevista. Entreguei os documentos e o passaporte pro moço, ele perguntou o motivo da viagem e me pediu pra aguardar novamente.

Com a mesma senha esperei ser chamada para as digitais. Coloquei a mãozinha lá, igual a gente faz quando tira o passaporte, a moça pega a senha e daí em diante é a hora do terror --RÁ! A HORA DA ENTREVISTA. --Sou a mais exagerada.

Nisso, as cólicas pioraram, eu suava frio e quase bati-as-botas --exagerei de novo! Mas confesso que ir sozinha e enfrentar isso tudo foi punk! Bati um papo-aqui-e-outro-ali na fila, mas nada como um rostinho conhecido pra dar aquela moral né? Enfim...

Fiquei na fila pra entrevista por uns 40 minutos, rezando, passando mal, rezando mais um pouco e escutando conversas alheias. Não prestei atenção se tinha gente saindo chorando ou feliz. Nem quis saber. Chegou a minha vez. Guichê 15. Uma moça simpática. UFA! Já respirei fundo e fui bunitha!

As perguntas que eu lembro que ela fez foram (quase nessa ordem):

Em português - a quanto tempo trabalho no banco, porque quero ser au pair.

Em inglês - o que meus pais fazem, oq meu pai fazia antes de se aposentar, se já me formei e em qual curso, minha experiência com crianças e o que fazia com elas na escolinha, novamente perguntou porque quero ser au pair.

Começou a assinar o formulário e colocou meu passaporte numa caixinha, minhas pernas tremeram, abri um sorriso de orelha-a-orelha e ela disse em português: - Ok, pague o sedex e tenha uma boa viagem (ou algo assim). Não entendi e perguntei novamente fazendo cara de - "Visto concedido ou não?", ela sorriu e repetiu, eu sorri e agradeci e sái quase em câmera lenta de tanto que tremia. E só sorria pra moça do sedex. HAHAHA.

E foi assim! Espero que ajude as pessoas que ainda enfrentarão essa etapa e que fique registrado pros amigos que torceram por mim! (:

Não poderia deixar de agradecer ao presente da minha vida, Vinia Amaral que teve mais certeza do que qq um que tudo daria certo, pela ajuda em tudo que precisei e pela amizade e carinho que nasceram durante as etapas desse processo auperiano. Obrigada, amore!! (:

Obrigada a TODOS os amigos que enviaram energia positiva e que torceram e estão sempre do meu lado. (:

p.s.: a dor de barriga foi embora assim que saí do consulado. (;